O Lagar

o domínio do azeite

terça-feira, abril 04, 2006

Peidos FAQs

1. Do que é feito o peido?

A composição do gás é altamente variável. A maior parte do ar que engolimos, especialmente o componente Oxigénio, é absorvido pelo corpo antes do gás alcançar os intestinos. Quando o aratinge os intestinos, a maior parte do que resta é Nitrogénio, mais conhecido por Azoto. Reacções químicas entre o ácido estomacal e os fluidos intestinais também podem produzir dióxido de carbono (co2), que também é um componente do ar e um produto da acção bacteriana. As bactérias também produzem Hidrogénio e metano.


2. O que faz os peidos cheirarem?


O odor dos peidos vem de pequenas quantidades de sulfeto de hidrogénio (gás sulfídrico). Esses compostos contêm enxofre. Quanto mais rica em enxofre for sua dieta, mais desses gases vão ser produzidos pelas bactérias no teu intestino e pior os teus peidos vão cheirar. Alimentos
como couve-flor, ovos e carne são notabilizados por produzirem peidos mal-cheirosos, enquanto feijão produz grandes quantidades de peidos não necessariamente mal-cheirosos.


3. Porquê que os peidos fazem barulho?

Os sons são produzidos pela vibração da abertura anal. O som depende da velocidade da expulsão do gás e de quão estreita for a abertura dos músculos do esfíncter anal.


4. Quanto gás uma pessoa normal produz por dia?

Em média, uma pessoa produz mais ou menos um litro de peido por dia, distribuído em cerca de 14 emissões diárias. Pode ser difícil para ti determinar o volume dos teus peidos diários, podes estimar quantas vezes te peidas. Pensa nisso como uma pequena experiência científica. Anota tudo o que comes e conta o número de vezes que te peidas. Podes inclusivé anotar acerca do seu fedor. Vê se consegues descobrir uma relação entre o que o que comes, o quanto te peidas e o quão eles fedem.


5. É verdade que algumas pessoas nunca se peidam?

Não, se elas estiverem vivas. As pessoas podem-se peidar até mesmo um pouco depois de mortas, é um reflexo post-mortem devido a libertações gasosas e ao atrito entre os orgãos..


6. Até estrelas de cinema peidam?

Sim, garantidamente. Assim como as avós, os padres, reis, príncipes,cantores de ópera (alguns
são recordistas) ,strippers, misses e freiras. Até o Darth Vader se peida à grande. Até há quem se peide para dentro, o José Castelo Branco.


7. Os homens peidam-se mais que mulheres?

Não, as mulheres peidam-se tanto quanto os homens. Têm é mais orgulho disso.


8. Em que parte do dia um gentleman está mais afoito ao peido?

Durante a manhã, quando estiver no WC. Isso é conhecido como "trovão matinal", e se o gentleman conseguir uma boa acústica, pode ser ouvido na casa inteira em oitavas de Lá-maior.


9. Para onde vão os peidos quando os aprisionamos?

Os médicos concordam que o peido não é nem libertado nem absorvido. Ele simplesmente volta para os intestinos e sai mais tarde. Isso reafirma o facto de que os peidos não são realmente perdidos mas sim adiados. Há quem faça questão de enfatizar a sua libertação imediata, como por exemplo os Delfins, com o tema Soltem os prisioneiros.


10. É possível mesmo "acender" peidos?

A resposta para isso é SIM! Quem nunca assistiu ao Homem-Metano a soprar as velas de um bolo de aniversário, com um valente passado-dos-ventos, capaz de meter inveja ao Lobo Mau? Ficas avisado, no entanto, de que colocar um peido em ignição é perigoso. Não só a chama pode subir de volta para o teu cólon, como a stua roupa e o que estiver ao redor pode pegar fogo. Portanto não deixem as crianças peidarem-se sozinhas, façam uma late session de peidos familiar.


11. Cheirar peido dá "moca"?

Não se conhecem agentes intoxicantes na flatulência. A maior parte dos peidos contém muito pouco oxigénio e podes ficar tonto se inalares uma quantidade super concentrada de essência de peido, simplesmente por falta de oxigénio em redor.


12. Um peido pode matar?

A opinião médica diz que não, um peido não pode ser fatal. Mas se tentares com afinco, podes sempre matar-te com outra coisa qualquer.


13. É possível enlatar um peido para uso posterior?

Teoricamente sim, mas há uma série de problemas logísticos. Podes tentar usar um saco de plástico ao invés de uma lata. Experimenta com vários sacos de plásticos e veda-os com cuidado. Seguidamente, elege alguns voluntários para cheirar o conteúdo dos sacos, verificando a sua natureza tóxica em primeira mão. Os resultados serão surpreendentes.


14. Que cor tem o peido?

Regra geral são incolores por causa dos gases que o constituem. Imaginem como seria interessante dar peidos coloridos. Até podias ir trabalhar para a Sotinco e criar novas matrizes e pantones.


15. Os outros cheiram melhor o peido do que que se peidou?

O peido deveria cheirar tanto para quem o deu como para as outras pessoas. Mas quem o largou está efectivamente protegido pela trajectória que ele toma. Já o peido contra o vento, anula essa vantagem. Relatos históricos fazem crer que a táctica do quadrado de D.Nuno Álvares Pereira, na vitória da Batalha de Aljubarrota decorrida em 1385 contra o exército de Castela, teve por base um esquema militar orientado pela direcção do vento e por uma rigorosa dieta impingida pela famosa Padeira (em português arcaico, Peideira) de Aljubarrota.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

mais uma do Pipi

Recebi por mail, achei genial, digno de realce n'O Lagar:


Caros directores do canal Viver/Vivir,


Primeiro: a vossa programação, durante o dia, é uma merda. Isto é ponto assente.
Segundo: os filmes, à noite, não estão mal. Mas à aspectos a rever. Nomeadamente, a questão da dobragem. O problema principal é este: estão ali a ser dadas fodas em inglês (na maior parte dos casos). As falas e a gemideira estão dobradas para espanhol. Pode contestar-se a necessidade da
dobragem, mas não se pode negar que é um esforgo vaáido porque permite que muitos e muitos analfabetos tenham acesso a guinchadeira fodal proferida num idioma que compreendem. Mas, pergunto eu: e os peidinhos de cona? Os peidinhos de cona perdem-se na dobragem, meus amigos. Isto é uma vergonha, em pleno século XXI. E quem diz peidinhos de cona diz todo um chlap, chlap, chlap de colhões a bater na peida que não chega ao Espectador português. Há
dias, assisti a uma película transmitida por vocês em que o saco dos colhões malhava na regueifa com uma velocidade tal que parecia castanholas na mão de uma sevilhana com Parkinson. Cuidais que se ouvia alguma coisa? O caralho é que se ouvia. Faz falta, no estúdio onde se procede à dobragem, uma cona que dê peidinhos em espanhol, sincronizadamente com a cona americana que esta levar as nabadas propriamente ditas no filme. Mais: contratem-se colhões
castelhanos e façam-nos embater contra rechonchudas nalgas suas compatriotas, captando esse som mavioso para o incluir na dobragem. Faça-se tudo isto - e depressa - caso contrario varias punhetas ficarão mal batidas.

Um abraço, Pipi, um vosso assinante

terça-feira, janeiro 24, 2006

The Master and the Aprentice

Eis que finalmente surge o retrato, daquele que actualmente ocupa o nº1 do top-azeite fctense.
Jeremias, o guru, acompanhado de Pedruxo, o seu aprendiz-mór. Para quem não conhece tal individualidade, este homem é responsável pelo bom humor vivido em torno da sala de convívio da grande Faculdade de Ciências e Tecnologia. "Com o Jeremias, vamos ser felizes todos os dias!", é a frase que se impõe na presença deste homem das letras, senhor da cultura. "Estimado cliente, vai tudo com a cona da mãe ás costas que esta merda vai fechar", e "Não há nada melhor que aquele cheirinho a carne mijada ao final do dia", são citações que marcam toda uma vida dedicada à cultura de uma nação.
É pois então em jeito de homenagem, que faço esta contribuição n´O Lagar, para que a obra deste senhor jamais seja esquecida; este que é sem dúvida, o grande mestre lagareiro em actividade no nosso Portugal.

terça-feira, dezembro 20, 2005

Quim Roscas & Zeca Estacionancio

Dignos de um lugar no pódium do azeite nacional, são estes dois senhores de origem nortenha, como não poderia deixar de ser. Autores de expressões como "anda-me cá lamber o forro dos colhões por dentro gnu do c(u)aralho!" e "jovem tens mais de 18 anos, és azeiteiro e tens um Punto GT"; e grandes êxitos como "Oh putas do bairro alto encostai a cona ao muro, vem aí o zé caralho com os colhões ao do penduro", "Oh Maria dá-me o pito, ó Maria dá-mo cá" e "Je sais je sais cette belle portugaise avec qui je vais caser". É pois em forma de homenagem e respeito, que dedico este post a tais individualidades, que com grande pesar meu, passaram por um concurso televisivo do canal público nº1, e precisamente por ser público, tiveram de se achantrar, não podentdo dar uso aos seus reais dotes olivais.

Tive o prazer de conhecer um destes senhores numa animada noite de tunas na cidade invicta, e de com ele aprender um dos seus êxitos supracitados "oh putas do bairro alto. .", estando na altura longe de imaginar o seu potêncial futuro contributo para o bom azeite português.

Bem hajam!

terça-feira, dezembro 06, 2005

Homenagem ao Rei Pipi

Quando se fala em azeite, é ofensa não referir o nome dum senhor lagareiro no panorama nacional. Falo de Pipi, grande homem das letras, sem dúvida um dos maiores pensadores do nosso século, personagem que levou ao delírio toda uma geração de azeiteiros em inícios do século XXI.

É pois da sua autoria o excerto que apresento de seguida, como forma de homenagem.

À tua Pipi!


LICENCIATURA EM FODA

1º ano
Introdução às bordas da cona
Teoria da foda
Metodologia do caralho científico
Informática na óptica do fodilhão
Punheta clássica
Pachacha portuguesa I
Pachacha inglesa I
Pachacha francesa I

2º ano
História da foda portuguesa
Pragmática da canzana
Morfologia do caralho
Minete contemporâneo
Foda I
Pachacha portuguesa II
Pachacha inglesa II
Pachacha francesa II

3º ano
Didáctica do chucha-na-tola
Foda II
Manipulação de tetas
Pachacha portuguesa III
Pachacha inglesa III
Pachacha francesa III

4º ano
Sematologia da foda
Fonologia do peido de cona
Pachacha alemã
Pachacha sueca
Filosofia do rego da bufa

A pedido de uma vice-reitora que ando a comer, elaborei este plano de curso de licenciatura em foda. Não tenho a pretensão de considerar que é a melhor licenciatura em foda do país, até porque a delineei ao mesmo tempo que entalava o barrote na crica erudita da professora doutora. Enfim, o curso vale o que vale. Além de que a melhor maneira de aprender a foder a preceito sempre foi – e continuará a ser – ter uma prima puta. Mas penso que se trata de um curriculum pedagogicamente equilibrado. É óbvio que certas cadeiras têm precedência: o aluno que reprovar em “Introdução às bordas da cona” não poderá inscrever-se em “Foda I”, como é evidente. Bem assim, quem deixar por fazer a cadeira de “Punheta clássica” não poderá ter a ousadia de se abalançar a fazer “Minete contemporâneo”.
Por outro lado, julgo que as matérias estudadas abarcam uma parte importante e essencial do estudo da foda. Realço a “Didáctica do chucha-na-tola”, fundamental para, mais tarde, poder ensinar as gajas a executar um broche competente, bem como a “Sematologia da foda”, tão necessária para conhecer a fundo o vocabulário fodangal.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

azeite virgem



A pedido de muitas famílias e gerações, eis que dou desta forma início ás hostilidades.